Relato e fotos da Bicicletada carioca de maio

Na última sexta de maio, como já de costume, ciclistas cariocas se encontraram na frente do Odeon para mais uma edição da Bicicletada. Nessa edição tive o prazer de reencontrar o Manoel, ciclista da Bicicletada de Porto Alegre, que em 2005 me hospedou durante minha viagem de bicicleta para Montevideo.

Tirei algumas fotos com o celular para registrar (espero que nas próximas alguém com talento para fotógrafo, o que não é meu caso, cuide disso :-)) e a Maíra Dias publicou um relato na lista da Bicicletada que replico abaixo:

Fui a primeira a chegar no ODEON e, confesso, cheguei a ficar
preocupada com a demora para ter companhia. O bonde de Botafogo veio
cheio. Logo depois mais alguns. Já com o roteiro definido, outros.
Durante o percurso, outros. Acho que o Fox tem os números, o Rodrigo
as fotos.. Eu fiquei só nas sensações/impressões..

Pra uma sexta-feira chuvosa, fomos muitos. Pra uma sexta-feira
chuvosa, fizemos o percurso necessário.

Éramos todos da zona sul e por isso a escolha foi rápida: Praia
Vermelha. Tivemos momentos pontuais de chuvisco e um momento crítico
de chuva no descanso na Praia… Mas foi perfeito para uma fuga de um
bando de ciclistas até a lanchonete mais próxima pra açaís (e algumas
cervejas).. Fiquei feliz com a bicicletada de ontem. Vendo gente
chegar junto, gente afim. Afim de alegria! Adorei os apitos!!!

Queria só dar três “retornos” pro grupo de coisas que acho que podem
ser melhores.. Precisamos pensar percursos mais possíveis para a
quantidade de pessoas que temos “sido”. Pensando depois achei que
aquela saída da São Clemente e rua da Passagem não funcionaram pra
“massa”, por exemplo. Não consigo visualizar agora qual o percurso que
poderia ter sido feito, mas acho que podemos ter esse cuidado..

Outra coisa é falar do megafone. Funcionou, mas acho que pode
funcionar melhor. A massa ontem, em muitos momentos, ficou muito
cumprida, mais do que precisava – deixando o meio “frágil” (eu mesma,
estava no meio da massa e levei uma cortada de uma moto). O megafone
na maior parte do tempo ficou bem atrás e os “gritos” acabavam ficando
confusos.. Algumas vezes alguém da frente puxava o grito e o Ernesto
não ouvia e puxava outro no megafone no meio, enfim… Acho que pode
ter uma função legal, principalmente para organização da massa (como
pedir pra juntar, acelerar, avisar as mudanças de faixas, …) e para
a comunicação com alguns motoristas – de ônibus, por exemplo. Lembro
bem de um momento na Praia de Botafogo que tinha um táxi parado na
faixa em que estávamos e vinha um ônibus de ar-condicionado na faixa
do lado. Conseguimos, numa pausa deste ônibus, segurá-lo para que a
massa tomasse a sua frente na faixa e seguissem em segurança. O
motorista ficou contrariado e não tinha como falar com ele por conta
das janelas fechadas. Cheguei a tentar agradecer, mas minha voz era
baixa se comparada ao megafone que gritava outra coisa.. Acho que este
é um momento estratégico para, com o volume necessário, atingir esse
motorista com um agradecimento.

Meu último ponto foi reparado logo após a nossa saída… Na última
bicicletada fizemos uma conversa sobre aqueles tópicos do que era
legal ou não fazer durante o pedal. E essa conversa faz diferença.
Sempre tem gente nova, acho que vale a gente sempre relembrar que na
massa a gente não xinga motoristas, respeita leis de trânsito, pedala
junto – formando a massa, … Esses lembretes que evitam estresses
dispensáveis… E poderíamos nos apresentar nesse momento de conversa
tb, né?! Que acham?

Acho que esses pontos são simples, mas necessários pra gente ir
aprimorando.

Um último registro é um agradecimento. Ontem na volta pra casa fui
escoltada por dois bike-anjos. Verdadeiros bike-arcanjos! Rafael e
Jaime: um luxo ser trazida pra casa por vocês. Nunca teria coragem de
pegar a Pinheiro Machado sozinha! rsrs Obrigada!

Desculpem as delongas 😉

Até a próxima: BICICLETADA de FERIADÃO! 24 de Junho!

 

One thought on “Relato e fotos da Bicicletada carioca de maio”

  1. Belas fotos Rodrigo. Parabéns pela documentação, e vou agradever pelo espaço da laranja mecânica. Meu xodózim! abraços

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